quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Os dez mandamentos da economia de água



1 - Feche o registro de água sempre que for escovar os dentes ou fazer a barba e economize até 1.000 litros de água por mês.



2 - Reduza o tempo do seu banho em 1 ou 2 minutos, feche a torneira enquanto se ensaboa e/ou lava os cabelos e economize até 540 litros de água por mês.


3 - Deixe os talheres e pratos de molho dentro da pia antes de lavar. E não deixe a torneira aberta enquanto os ensaboa. Você estará economizando 100 litros de água por mês.

 


4 - Só coloque as máquinas de lavar louças ou roupas quando as mesmas estiverem cheias. Você pode economizar 3.600 litros de água por mês.



5 - Use balde em vez de mangueira para lavar o carro.



6 - Use a vassoura ao invés da mangueira para limpar a calçada e economize água, tempo e dinheiro.







7 - Não regue as plantas nas horas quentes do dia. A água evapora antes mesmo de atingir as raízes.







8 - Esteja atento a vazamentos. Uma torneira pingando consome 46 litros de água por dia e 1.380 litros por mês. Canos furados e vazamentos em vasos sanitários também são grandes prejuízos.









9 - Se o seu vaso sanitário foi instalado antes de 2003, troque-o por um modelo novo de 6 lpf, que proporciona uma economia de mais de 50%








10 - Instale restritores de vazão no seu chuveiro. Além de barato e extremamente simples de instalar, proporciona uma redução de até 50% no consumo de água.

Fonte: www.rededasaguas.org.br

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Módulo 13 - Porque preservar e economizar água é importante para a vida no planeta ...




A escassez de água doce de boa qualidade para consumo
Setenta por cento da superfície do planeta é coberta por água.
Quase toda a água que existe na Terra (97,5%) é salgada e está nos oceanos, sendo imprópria para o uso agrícola e industrial. (UNESCO)



Apenas 2,5% da água do nosso planeta é doce e a maior parte está em geleiras.
Menos de 1% de toda a água que existe é própria para consumo do homem e está nos rios, lagos e lençóis subterrâneos (difícil acesso).


Segundo o RDH - Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD - ONU, nov. 2006) :
- cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso à água tratada no mundo;
- por volta de 2,6 bilhões não têm instalações básicas de saneamento (maioria dessa população vivendo na África e na Ásia);
- metade dos leitos hospitalares é ocupado por doenças causadas pelo uso de água imprópria;
- a diarréia tira a vida de 4.900 crianças menores de 5 anos por dia. 



Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300, e um norte-americano, 575 (50 litros só nas descargas). Cada pessoa deveria ter disponíveis ao menos 20 litros de água para consumo, por dia. 

A água está distribuída pelo planeta de forma desigual.
Vários países da África e Oriente Médio já não tem água.
De toda a água doce disponível no planeta, aproximadamente 13,7 % estão no Brasil.
A Bacia Amazônica concentra 73% do volume de água doce do país.
Os 23% restantes distribuem-se desigualmente pelo Brasil, para atender a 93% da população.
O Nordeste com 28% da população possui menos de 5% das reservas. 


O acesso à água atinge 90% da população brasileira. Dos municípios brasileiros com rede de distribuição de água, muitos convivem com racionamento.
Em relação ao saneamento básico, 75% da população brasileira tem coleta de esgoto, o que exclui cerca de 43 milhões de pessoas.
Apenas 32% do esgoto produzido no país recebe tratamento,
segundo diagnóstico do Ministério das Cidades (dez. 2006).
O lançamento de esgoto não tratado em rios, córregos e mares são uma grande ameaça à saúde pública.


A demanda de consumo de água pelo homem moderno vem aumentando. O uso da água triplicou de 1950 para cá.  A população mundial em 1820 era de 1 bilhão de habitantes, 2 bilhões em 1930, 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1988, 6 bilhões em 2000 e 6,5 bilhões em 2006. 

Diante da escassez, há mais riscos de disputas e conflitos entre nações pelo controle das fontes mundiais de água.
A poluição ambiental é um dos principais fatores que colaboram com a degradação dos recursos hídricos do país.  Os rios são poluídos por agrotóxicos, resíduos industriais, resíduos de lixões e lançamento de esgoto doméstico sem tratamento. 

Desmatamento das margens dos rios faz com que o solo fique desprotegido e sem árvores, a água das chuvas escoa rapidamente para os rios, causando enchentes e arrastando detritos que podem obstruir o leito dos rios.
Favelas e loteamentos clandestinos crescem às margens dos rios e represas, poluindo os reservatórios e ameaçando a saúde de todos.

A irrigação para cultivos agrícolas atualmente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos, segundo a FAO-ONU.
Ao desperdiçar comida, desperdiça também a água usada para produzi-la.
Nas lavouras são utilizados métodos de irrigação pouco eficientes que desperdiçam muita água.
Os agrotóxicos utilizados na agricultura são compostos químicos venenosos, cujos resíduos podem provocar várias doenças. Alguns não se degradam cotaminando por muito tempo, a água, o subsolo e o ar.  

A pecuária demanda grandes quantidades de água, com a manutenção do rebanho, na fase do abate, no preparo agroindustrial dos cortes e na oferta de produtos derivados, tais como leite e ovos, segundo o CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos.   

A indústria é a segunda maior consumidora da água doce disponível. Além do desperdício e da falta de técnicas modernas de reúso de água, o lançamento de efluentes industriais não tratados nos rios comprometem a vida dos peixes e outras formas de vida. 
Precificação da água : cobrar pela água em si e não só pela distribuição, como se vinha fazendo, incentiva agricultores e industriais a não desperdiçar.


O alto consumo doméstico de água acaba gerando muito esgoto, que quando não tratado, polue os rios. 

O Brasil possui a maior reserva de água doce do mundo e é um grande desperdiçador de água potável. Parte da água tratada que sai das redes distribuidoras não chega ao consumidor final por motivo de vazamento ou redes clandestinas. A água sai através de tubulações e canos mal conservados que se rompem ou é desviada.
Em alguns trechos do Rio São Francisco, a derrubada das matas, que cobriam suas margens e encostas, provocou o assoreamento do leito do rio, que é a formação anormal de bancos de areia, o que prejudica a navegação e o habitat dos peixes. Em outros lugares, a falta de tratamento de esgoto das cidades ribeirinhas provocou a poluição das águas. O Ministério do Meio Ambiente coordena um programa de revitalização da bacia do São Francisco. 

Ação Global
A crise da água e do saneamento é, acima de tudo, uma crise dos pobres. Segundo a ONU, a maioria dos países dispõe de água suficiente para satisfazer as necessidades domésticas, industriais, agrícolas e ambientais. O problema está na gestão.
O relatório (RDH, 2006) defende um Plano de Ação Global, liderado pelos países do G8, que concentre os esforços para a mobilização dos recursos e coloque a água e o saneamento no centro da agenda de desenvolvimento. Um ponto crucial para essa ação seria a adoção da água como um direito humano básico. Os governos deveriam ter como objetivo mínimo um gasto de 1% do PIB para água e saneamento.   Os países desenvolvidos precisam elevar sua contribuição para solucionar esta crise emergencial. Água limpa e saneamento estão entre os mais eficientes remédios preventivos para reduzir a mortalidade infantil.


Fonte: 
http://www.natureba.com.br/desperdicio-agua.htm



  

domingo, 6 de setembro de 2009

"Seja a mudança que você quer ver no mundo" (Gandhi)

*Dicas para você ajudar o meio ambiente**
Você sabia que um dos recordistas de consumo de água no Brasil é o chuveiro? Um banho de 15 minutos gasta, em média, 130 litros de água. Se a pessoa for como eu, que toma banho todos os dias, vai consumir, em um mês, 3.900 litros!

Para economizar, basta reduzir o tempo do banho: cinco minutos são suficientes para lavar todo o corpo. Desligar o chuveiro enquanto se ensaboa ou lava o cabelo também é uma boa maneira de economizar. Viu como dá pra ficar cheiroso sem esbanjar? Agora, só não vale dizer que não vai mais tomar banho para economizar água, pois essa desculpa não cola mais!


É necessário mudança de atitudes...


 

segunda-feira, 24 de agosto de 2009